23-07-2011
MEXICANO BEATS PRODUZ GANGZTA KROW E NUNGA
Ladrões de Sonhos faixa de Gangzta Krow (de Guaratinguetá- SP) com partipação de Nunga (de Ribeirão das Neve- MG), vai sair na Compilação "Flash Hip Hop - Amor ao Ritmo Arte e Poesia do blog FLASH INFORMATIVO HIP HOP de Ivan Abramovich (da Angola).O som conta com produção de beat por MEXICANO BEATS e mixagem e masterização de Dj Snup (Natora Produções - Ribeirão das Neves-MG).
RAP CEARENSE É OBSERVADO E ELOGIADO POR CRÍTICA
Depois de vários anos de história no Rap Cearense, o grupo de rap QUILOMBO FAVELA finalmente realiza o sonho e lança o primeiro álbum do grupo.
Após várias participações em cds de coletâneas como “RADIALISTAS CONTRA A AIDS” de 1999 (Consciente B integrante na época do grupo Realidade em Cadeia do MH2o-CE )e “SELVA DE PEDRA: A Fortaleza Noiada” (CUFA-CE)em 2009 Já em parceria com o rapper WF.
Com a atual formação de CONSCIENTE B, WF e JOE, o QUILOMBO FAVELA, traz em seu primeiro álbum, músicas de alto nível, com conscientização e mostrando também o lado da night , bem dançante e a força dos djs representando nos sons.
O CD do tem previsão de lançamento no começo de 2011 e traz o título “INÍCIO, MEIO E SEMPRE”. Conforme Consciente B, já um ícone do Movimento Hip Hop Cearense - esse título significa "Comprometimento dos membros do grupo no desenvolvimento do Hip Hop no Ceará é desde os primórdios, se estendendo á atualidade e na busca pelo sempre."
O cd saiu e está sendo distribuído pela LOJA BRONX e pelo conscienteb@hotmail.com
Salve QUILOMBO FAVELA - Início, Meio e Sempre !!!
23-07-2011 -
Na última sexta-feira (22) começou um dos festivais mais aguardados pelos amantes da música negra. É o Black na Cena Music Festival, o maior festival de Black Music da América Latina que aqueceu a noite fria paulistana.
Ainda com o público chegando a banda Farufyno abriu a maratona de shows da noite com a música “Umbabarauma”. Com muito swing e energia a banda transformou poucas pessoas em uma multidão fazendo todos participarem cantando canções clássicas como “Ela Partiu” do Tim Maia, e dançando bastante ao som de seu Samba Rock.
Não podemos esquecer de citar a qualidade do evento, com uma mega estrutura de som, o evento contava com dois palcos, acabando um show no palco 1, o palco 2 já estava preparado para o próximo grupo, além de exposições de grafites e low-riders. O rapper Thaíde” adentra o palco e celebra a importância deste evento, e com poucas mais sinceras palavras chama um dos principais representante da cultura negra para o palco “Tony Tornado”.
O cantor Tony Tornado de 81 anos esbanjou energia e mostrou que tem uma presença marcante no cenário da música mundial. Alem de mandar músicas clássicas como “Sou Negro Sim” e “BR 3”. Em uma belíssima apresentação ainda sobrou tempo para homenagear “James Brown” cantando “I Feel Good” e também “Sebastião Rodrigues Maia” mais conhecido como “Tim Maia” e mandou a “Se o Mundo Inteiro Pudesse me Ouvir” com participação mais que especial de seu filho Lincoln Tornado.
Em sua entrevista coletiva Tony Tornado disse a seguinte frase “Quando duas mãos se encontram, refletem no chão a sombra da mesma cor” “Tem muitas pessoas cantando musica Black, independente da epiderme. Tem muito branco cantando e bem também esta música que modéstia a parte é a melhor”.
O cantor deixou bem claro que muitas pessoas acham que ele é carioca, mas ele é um paulista legítimo de Mirante de Paranapanema. Falando um pouco sobre o evento e o Rap Nacional o cantor disse:
“ Para o Brasil, este evento é importante, e para ele é importantíssimo” – Deixando bem claro a alegria de ter sido convidado.
Perguntado se conhece esta nova pegada do Rap como Criolo, Emicida, ele disse conhecer sim e ser o maior ouvinte de música. “Eu acho Emicida um expoente do hip hop, eu gosto muito de Rappin Hood, do Mano Brown, gosto de todos eles, escuto todos eles, eu realmente adoro.”
Na seqüência foi a vez do “Baile do Simonal” adentrar a noite fria e com muita energia fazer o público cantar e dançar. Vários clássicos foram cantados como “Nem vem que não tem”, “Meu Limão, Meu Limoeiro” e uma música que o pai dele Wilson Simonal fez em 1967 “Tributo a Marthin Luther King”. Sobre a importância do evento eles ficaram felizes de ser lembrados logo na 1ª edição, e exaltaram a programação diversificada do mesmo.
É chegada à vez de Sandra de Sá com seus olhos coloridos encantar a madrugada. Ao sucesso de “Madalena” ela iniciou a apresentação. Em certo momento do show ela se esqueceu da letra e disse “Quem nunca errou que atire a primeira pedra” e se saiu muito bem cantando a música “Meu Erro”. Para fechar a noite com chave de ouro a música que não podia faltar foi a “Sarará Criolo” cantada por todos do inicio ao fim.